TRAJETÓRIA COMPLETA DE MARIZA GUERRA

Filha de Zelita Guerra e de Xisto Guerra, natural do Serro/MG, cidadã honorária de Conceição do Mato Dentro/MG, Mariza Guerra, reside em Belo Horizonte desde os 3 anos de idade. Hoje, aos 40 anos de carreira, comemora uma vida inteira mergulhada na arte.

(OBRA: Xisto Guerra, argila sem queima, década de 70)











Desde criança, sempre manifestou e expressou seus dons artísticos. Na década de 40, estudou como interna em Conceição do Mato Dentro. No internato realizava todos os trabalhos de arte propostos, muitas vezes, diretamente a ela, solicitados. Foi presidente do Clube Esportivo, marcando presença. Em Belo Horizonte, aluna do Grupo Olegário Maciel, foi a primeira “Bonequinha Preta”, em montagem sobre a obra de Alaíde Lisboa. Da família, fica, também, a herança de sua mãe e avó, profissionais da alta costura. Logo vieram as primeiras expressões artísticas próprias. Autodidata, questionada sobre a formação, na época, decidiu cursar Belas Artes na Guignard, onde se graduou em 1979. Dos mestres da época, marcaram sua história: Amílcar de Castro, Sara Ávila e Solange Botelho, dentre outros.


“Embalo em mim a criança feliz que sou. O amor em toda sua dimensão e somente NELE, toda esperança. Nossa paz depende somente de estarmos em sintonia com nosso EU e a mãe natureza”. (Mariza Guerra)













Do aperfeiçoamento, a fusão: arte e ser. Além do curso regular na Guignard em Belo Horizonte; decoração de interiores no INAP (BH), Curso de extensão cultural – Instituto Nacional de Parapsicologia e Centro de Pesquisas Biofísicas, ministrado por Frei Albino Aresi; Silva Mind Control, curso avançado; Congresso Mundial de Medicinas Alternativas Naturais; Congresso Holístico Internacional; ufologia, radiestesia; feng shui, reiki, shy, anjos e cristais.



















(OBRA da série "Retábulos" - Estrada Real)

Mariza Guerra sempre esteve naturalmente inserida no contexto “Estrada Real”. Sua terra natal e toda a região é fonte de inspiração presente nas obras da artista que registra aspectos da natureza; flores e paisagens, retábulos, estandartes e expressão da fé e história locais.


(OBRA: Festa de Reinado, 1974 - Salão Global - premiado)















“Administrando a Fazenda Piraquara (Conceição do Mato Dentro-MG), herança genética, através do meu pai, Xisto Guerra – pioneiro em criação de búfalo em Minas Gerais, embalo a minha criança, encontro grande fonte de energia e emoção, oriundas da minha infância feliz e, hoje, da gratidão de ter tido os pais que tive e poder presentear minha terra e história com essa continuidade. Não por acaso, a criação do búfalo: o animal mais antigo da humanidade – tranquilidade e todas as propriedades de que o ser humano precisa. Na natureza a resposta, o encontro, a vida”. (Mariza Guerra)


(OBRA: De volta a origem I - Conceição do Mato Dentro/MG - premiado)

A trajetória de Mariza Guerra conta com 61 exposições individuais, inúmeras coletivas. Obras da artista fazem parte do acervo do Museu de Arte da Pampulha e de todas as galerias em que expôs. Das mineiras: Dotart, Chronos, Vitor Braga, Palácio dos Leilões, Oca, Banco do Brasil, Telemig, Vânia Braga, Acanthus e Agnus Dei, são exemplos. Escultura de Busto na Praça do Jornal de Casa. Possui peças espalhadas por todo o Brasil e em várias partes do mundo, incluindo a China, Estados Unidos, Holanda, Itália, Japão, Inglaterra, França e Alemanha.

Dentre as exposições: a primeira individual – Galeria Oca Decorações, BH, 1975, seguidas de outras várias: Salão Nacional de Arte da PBH, Rotary, Parque da Gameleira, vários hotéis - incluindo Grande Hotel de Araxá, Assembléia Legislativa de MG, Círculo Militar, Prefeitura de Conceição do Mato Dentro, Câmara Municipal e Prefeitura do Serro, Galeria da Caixa Econômica Federal, BDMG Cultural, Minas Cultura, Gem Center, L’Apogée, Banco do Brasil, SENAC, Câmara dos Vereadores de BH – ‘Futebol Brasil Tetra Campeão’, Shoppings da capital mineira, Atelier de Arte Marisa Guerra – destaque para o trabalho de fivelas e medalhas para a Associação Brasileira de Criadores de Búfalo. Jockey Club Minas Gerais, Telemar, Cozinha de Minas, Mineirão, 40 anos, Associação Médica de Minas Gerais, Minas Tênis Clube e outras.

Das coletivas:
Palácio das Artes, BH, Grande Hotel de Poços de Caldas, inaugural da Galeria da Sociedade Mineira dos Engenheiros, 1º Salão Arte Lions Inconfidência (internacional) – Araxá/MG, Galerias Mandala, Vitor Braga – BH e interior, Palácio dos Leilões, Casa de Cultura de Uberlândia, Mercado Municipal, Casa da Cultura e Prefeitura de Conceição do Mato Dentro, Galeria W.S – SP, e nos Estados Unidos, ‘Mineiros no EUA’, - Brasilian American Cultural Center Inc.


Mariza Guerra criou troféus para: Haras Zuninga, 60 anos do Diário do Comércio – ‘O Vôo’ – da série ‘As abelhas’; PBH –‘BH Ano 100’; Federaminas – ‘Empresários Mineiros’ e Sociedade Brasileira de medicina, entre outros. Ainda registra a criação de esculturas para as empresas: Iluminar, Mendes Júnior, Osmaq, Belcon e Il Bagno, dentre muitas, além do busto do jornalista José Costa, para a praça do Jornal Diário do Comércio.
A artista também ilustra produções editoriais. É dela a criação da capa do livro “Família Guerra e Silva”.

Das homenagens já recebidas: Diário de Minas – Mulheres Emergentes, Jornal Edição do Brasil – Mulher de Minas e destaque nas artes plásticas, Câmara Municipal de Belo Horizonte – Comenda do Mérito Artístico ‘Rômulo Paes’, Jornal das Artes Plásticas – artista destaque e a recente IX Troféu Mulher Influente – MG Turismo 20 anos – 2005. Consta do livro ‘Artes plásticas do Brasil, de Júlio Louzada, dentre outros registros, nas três décadas e meia de atuação.

Em 2006, a exposição “Pintando ao Vivo” – Livraria Leitura – Pátio Savassi – com o tema Copa do Mundo, onde Mariza firmou seu cavalete, registrando artisticamente, lances dos jogos da Copa do Mundo, durante a exibição dos mesmos.


(OBRA: Terra Natal - Serro/MG, 2000 - Série Estrada Real - a.s.t./ capa convite Retrospectiva 35 anos)

A Mostra Retrospectiva de Pintura, Escultura e Objetos - 35 anos de arte, realizada na Galeria de Arte do Espaço Político-Cultural Gustavo Capanema, em agosto de 2006, registrou a trajetória da artista, com exposição que contou com mais de 100 obras.

(FOTOS MARCIA FRANCISCO)